domingo, 18 de agosto de 2013

EBA 1 ANINHO... OS PRIMEIROS PASSINHOS.

Se ainda não aconteceu nos meses anteriores, certamente o bebê vai dar os primeiros passinhos agora, ainda que com algum tipo de apoio.

Paralelamente surge a crise da ambivalência, que consiste no desejo de ser independente e na necessidade de ser dependente. Como toda crise de crescimento, isso pode afetar o sono e o apetite do bebê.

A linguagem continua a se desenvolver. Palavras como “mamãe” e “água” podem ser as primeiras na fase. Há bebês que começam a caminhar e a falar quase ao mesmo tempo, mas é mais comum que uma função seja dissociada da outra.

Agora começa uma nova etapa de desenvolvimento, com mais autonomia e capacidade de comunicação.

11° MÊS DO BEBÊ...UM NOVO HORIZONTE.

Tudo o que bebê mais quer nessa fase é ficar em pé. Então, ele se apoia em todos os lugares possíveis: na poltrona, na mesinha, na cadeira. É comum a cena em que ele consegue se erguer, mas como ainda não desenvolveu o equilíbrio, cai de bumbum no chão. Esses pequenos tombos, porém, dificilmente apresentam riscos de lesões graves para a criança, uma vez que sua estrutura óssea ainda é pouco rígida e, portanto, o corpo possui maior capacidade de absorver impactos. Além disso, como não tem medo de cair, o bebê mantém a musculatura relaxada e a queda acaba acontecendo de forma mais natural. Vale frisar que estamos falando de pequenos tombos, e não dos que podem ocorrer de superfícies mais altas.
Outra mudança significativa que acontece se refere à percepção visual da criança: se antes ela enxergava tudo do ponto de vista de quem engatinha, em pé seu horizonte se amplia no mínimo 50 centímetros.

10° MÊS DO BEBÊ...OBJETOS DE ESTIMAÇÃO.

Depois que passa a entender que é um ser separado da mãe, o bebê geralmente elege alguns "objetos de estimação", que em geral associa à figura materna. Essa pode ser uma das características principais da fase: um apego repentino a um bichinho de pelúcia, a um determinado pano ou a um brinquedo. Simbolicamente, a criança passa a carregar o objeto consigo, "mantendo a mãe sempre pertinho" quando ele está mais ansioso.

9° MÊS DO BEBÊ...DESCOBERTAS & ANGÚSTIAS.

Época de um quadro muito comum e esperado na pediatria: a angústia da separação. É neste período que o bebê compreende que é um ser separado da mãe.

Não estranhe se ele ficar mais choroso, sobretudo durante a madrugada, pois não se trata de dor física. Os choros noturnos, geralmente curtos e repetidos, estão relacionados ao medo que a criança sente ao acordar e pensar que a mãe pode não voltar mais. Por conta desta angústia, o bebê pode ficar mais amedrontado diante de estranhos e se alimentar menos.

Engatinhar é outra grande novidade. Pensar na melhor estratégia para chegar a um determinado lugar ajuda no desenvolvimento físico e intelectual do bebê. A partir de agora, ele domina a "pinça radial" e consegue pegar objetos bem menores com o polegar e o indicador, passando a explorar bastante todo o espaço em sua volta. Por isso, pode aprontar alguma arte em um piscar de olhos.